Hospital Madre Teresa
50 Mil para o Hospital Madre Teresa

📆 Desde 1982 o hospital Madre Teresa, serve o povo de Belo Horizonte. Baseada na doutrina cristã, a Instituição é uma referência no cuidado e pioneirismo em saúde. 

📈 Destinamos 50 mil reais, por meio de emenda de nossa autoria, no orçamento impositivo dentro da lei orçamentária anual -LOA de 2021 ao hospital. 

🥼 É uma enorme satisfação contribuir para o trabalho de excelência, do Hospital Madre Teresa.

Fiscalização:C. S. Vista Alegre

Acompanhado de lideranças, realizamos uma visita técnica pela Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara de BH, no Centro de Saúde Vista Alegre (6/4).

🥼 A pandemia de coronavírus evidenciou a importância do sistema público de saúde e o comprometimento das equipes de profissionais que estiveram, a todo momento, à frente do combate à doença.

👔 É necessário que o poder público reveja as estruturas que compõem o sistema de saúde, e cabe ao Poder Legislativo cumprir seu papel de fiscalizar e é isso que estamos fazendo.

Centro de Saúde Horto
150 mil: Centro de Saúde Horto

📆 Com o avanço do orçamento impositivo, destinamos 150 mil reais, para o Centro de Saúde Horto. Desde 2010 lutamos para a ampliação das instalações para melhor atendimento dos seus aproximadamente 43.000 usuários.

🥼 Em que pese a dedicação dos servidores, sobretudo, neste momento de pandemia em que estão na linha de frente no combate a Covid-19, é preciso urgentemente a ampliação da infraestrutura para que os servidores e população tenham um espaço mais digno e adequado.

O Tempo 05/02/2022
SUS em BH: déficit de 500 médicos desafia a saúde e a paciência

Quem depende da rede pública de saúde em Belo Horizonte precisa exercitar a paciência e contar com a sorte na hora de achar um médico nos centros de saúde e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de todas as nove regionais da capital. O SUS municipal tem aproximadamente 3.000 médicos, entre efetivos e contratados administrativamente, informa a PBH, e 500 vagas em aberto para várias especialidades, incluindo infectologistas, ginecologistas e, em especial, pediatras. 

Para o médico especializado na saúde de crianças, até dezembro do ano passado, havia 31 vagas não preenchidas. Uma delas no Centro de Saúde Marco Antônio do Menezes, no bairro Sagrada Família, na região Leste de BH, gerando transtorno e frustração para os pais. 

A dona de casa Daiany Pereira Dias, 33, reclama que a filha, de 3 anos, ficou sem atendimento de urgência após apresentar sintomas gripais. “Ela estava sendo medicada com um xarope que o farmacêutico me indicou, mas até então essa foi a minha única orientação. No posto de saúde eles só falaram que não teria como atender e me mandaram procurar outra unidade, longe de casa”. 

O técnico administrativo Moisés Rodrigues Ferreira, 24, também passou pelo mesmo problema no posto do Sagrada Família. Por conta disso, o filho de 7 meses ficou sem acesso ao pediatra na rede pública. “Eles orientam a procurar atendimento em outros postos, mas, chegando lá, eles não atenderam meu filho por causa do problema no cadastro. Nosso posto é aqui, no Sagrada Família, e as consultas periódicas só podem ser feitas aqui”, detalha Moisés Ferreira.

“Há meses a gente não consegue marcar exames. Em caso de urgência, eles passam até para o clínico geral, mas aí depende de desistência. Tem sido difícil”, desabafa o pai.

Realidade

Para o secretário geral do Conselho Municipal de Saúde, Bruno Pedralva, a crise gerada pela falta de médicos na rede pública é grave e tem raízes profundas. Segundo ele, as condições de trabalho, incluindo salários e até a própria segurança dos profissionais, têm afastado cada vez mais profissionais do serviço público.

“Outros serviços em geral oferecem salários melhores. Além disso, a gente avalia que ocorreu, em alguns lugares, um efeito manada. Na medida em que a escala de um plantão na UPA está com pouco médico, ou um centro de saúde conta com poucos profissionais, os que estão indo trabalhar se colocam em risco e acabam abandonando o trabalho”, avalia. O conselho cobra a realização de concursos para médicos e outros profissionais da saúde.

Vereador questiona distribuição

Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a situação é acompanhada pela Comissão de Saúde e Saneamento. Em novembro do ano passado, o vereador Wilsinho da Tabu (PP), que é membro suplente da comissão, protocolou requerimentos de informações endereçados à Prefeitura de Belo Horizonte questionando como é feita a distribuição dos pediatras nos centros de saúde e solicitando a recomposição dos quadros.

“Temos feito visitas a unidades básicas de saúde e verificamos a falta de médicos pediatras, o que coloca em dificuldade mães que precisam levar seus filhos”, disse Tabu.

PBH à espera de currículos

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) confirmou ontem, por meio de nota, a existência de quase 500 vagas para médicos, argumentando que os números mudam diariamente. “A distribuição de pessoal na Rede SUS-BH é muito dinâmica e muda diariamente em virtude dos desligamentos, demandas temporárias e movimentações internas”.

Para continuar preenchendo as vagas, que são para contratação imediata, o Executivo pede que os interessados se cadastrem no banco de currículos disponível no site oficial da PBH.

OTempo