2 minutes readBH vota nesta 2ª fim do pagamento em dinheiro de passagem de ônibus
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Os vereadores de Belo Horizonte votam, nesta segunda-feira (13/3), a proposta que extingue o pagamento de passagens com dinheiro em espécie nos ônibus da capital. O Projeto de Lei (PL) já foi aprovado em 1º turno e, se obtiver novo parecer favorável dos parlamentares, seguirá para sanção do prefeito.

    O PL 446/2022 foi proposto por 16 vereadores, entre eles o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel (sem partido). O projeto determina que a condução seja paga por um sistema de bilhetagem eletrônica, com uso de cartões recarregáveis; cartões de crédito ou débito; ou QR Code.

    Segundo a proposta, o objetivo da medida é agilizar o transporte de passageiros e aumentar a segurança das viagens. Com ônibus rodando sem trocadores, a função de recolher o dinheiro e organizar o troco é feita pelos motoristas.

    O texto do PL que vai a votação traz propostas de qualificação apresentadas pelos vereadores. Estão entre elas a emenda 2, de autoria de Fernanda Pereira Altoé (Novo), que propõe a inclusão de um dispositivo que proíbe a contratação de operadores de sistemas de bilhetagem que tenham parentes de agentes ligados às concessionárias de transporte no quadro societário.

    Também sobre as operadoras do sistema de bilhetagem eletrônica, o vereador Wagner Ferreira (PDT) apresentou uma emenda propondo que a contratação seja feita mediante licitação. As parlamentares Cida Falabella (PSOL) e Iza Lourença (PSOL) propuseram uma emenda pedindo que o sistema de cobrança eletrônico não exclua o pagamento de passagens com dinheiro em espécie.

    Mudança na remuneração

    Também está na pauta desta segunda-feira um Projeto de Lei que propõe que a remuneração das concessionárias do transporte coletivo de Belo Horizonte sejam remuneradas por quilômetro rodado. Atualmente, o pagamento é feito por passageiros transportados, o que é visto como um incentivo à superlotação pelos autores da proposta.

    O PL 442/2022 é de autoria de 14 vereadores e teve a inclusão de emendas ao texto. Uma delas, proposta por Marcela Trópia (Novo), determina que eventuais aumentos no valor da tarifa dos ônibus sejam necessariamente previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Estado de Minas