Os vereadores que vão compor a nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) foram definidos. A comissão, denominada como CPI do Uso da Máquina Pública, foi instaurada para apurar possíveis irregularidades na Prefeitura de BH, nepotismo, uso indevido de vantagens políticas e existência de cargos fantasmas. Os sete vereadores titulares são: Flávia Borja (Avante), primeira signatária, Nikolas Ferreira (PRTB), Álvaro Damião (União Brasil), Ciro Pereira (PTB), Duda Salabert (PDT), Marcos Crispim (PSC) e Wilsinho da Tabu (PP). 

Esta CPI foi aberta depois que os vereadores encerraram outra CPI que havia sido instaurada no fim de setembro para apurar um caso de nepotismo na comunicação da PBH. Não houve muitas mudanças entre os membros de uma para outra. Apenas a base do prefeito Alexandre Kalil (PSD) que trocou seus indicados. Na CPI anterior, compunham a situação, os vereadores Bruno Miranda (PDT) e Helinho da Farmácia ( PSD). Agora, Duda Salabert (PDT) e Álvaro Damião, representarão a base de Kalil na CPI.

A nova comissão continuará tendo em seu escopo investigações sobre o suposto caso de nepotismo, mas também vai analisar possíveis vantagens pessoais e políticas na Prefeitura de BH, além de funcionários “fantasmas”. 

A previsão era de que a primeira reunião desta CPI fosse marcada para o dia 16 de novembro, no entanto, o presidente interino, Wilsinho da Tabu (vereador mais velho) convocou os vereadores para esta sexta-feira (26). 

Neste primeiro encontro, os membros elegem presidente, vice-presidente e relator. Nos bastidores, a negociação é de que Ciro Pereira (PTB) seja eleito presidente e o vereador Nikolas Ferreira (PRTB) seja eleito relator. A dupla compõe a oposição ferrenha a Kalil na Câmara. 

A terceira CPI

A nova CPI se inicia no momento que Câmara Municipal encerra duas outras que ocorriam. A CPI da BHTrans, marcada para encerrar no dia 8 novembro e a CPI dos Gastos com a Covid, que encerra os trabalhos dia 11 de novembro. 

O Tempo