Falta de serviços básicos no Capitão Eduardo será fiscalizada por comissão
A falta de infraestrutura urbana é um problema em vários municípios do Brasil. Em Belo Horizonte há regiões onde a população ainda não conta com rede de água e esgoto, pavimentação de vias e instalação elétrica adequada. Uma das localidades onde a comunidade tem reclamado da ausência desses serviços é a Rua Egito, no Bairro Capitão Eduardo, Região Nordeste de Belo Horizonte.
Para conferir a situação, o vereador Wilsinho da Tabu (PP) solicitou à Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana que seja feita visita técnica ao local nesta quarta-feira (14/9), às 10h. O local de encontro será na Rua Egito, esquina com Rua da Biquinha.
Segundo Wilsinho, a pedido dos moradores, a fiscalização tem por finalidade verificar a ausência de pavimentação e necessidade de instalação elétrica, água e esgoto para um número significativo de cidadãos. “A população vive em situação degradante devido à falta destes serviços essenciais e necessita do cuidado do poder público”, disse o vereador. Segundo o censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Bairro Capitão Eduardo está em torno de 1200 pessoas.
Foram convidados para participar da visita representantes da Prefeitura, Copasa, Cemig, da Defesa Civil Municipal, Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e Companhia Urbanizadora e de Habitação de BH (Urbel).
Saneamento e iluminação
De acordo com o Portal da PBH, existe em Belo Horizonte, institucionalizado pela Lei 8260/2001, o Plano Municipal de Saneamento que é um instrumento de planejamento e monitoramento das ações de saneamento em BH, por meio de indicadores sanitários, epidemiológicos e ambientais, que avaliam e caracterizam a situação de salubridade ambiental do Município, culminando na definição de prioridades de investimentos na cidade.
Para o cálculo dos indicadores e dos critérios de priorização de áreas para investimento, são utilizados dados que permitem a avaliação e hierarquização das 98 bacias elementares e das 256 sub-bacias que compõem o território municipal, para fins de investimentos em infraestrutura e serviços de saneamento. O Plano Municipal de Saneamento é quadrienal, avaliado e atualizado a cada dois anos. Atualmente está em vigência o PMS 2020/2023.
Superintendência de Comunicação Institucional