Expressa na Bandeira de Minas Gerais, a palavra “Libertas” é a confirmação da sua identidade, do levante e da permanente reivindicação da alma dos mineiros: a Liberdade. Versado pelo sentimento do povo e por estadistas, o gosto de liberdade sempre permanecerá vivo no sopro do vento das montanhas de Minas Gerais.

Mais do que um levante contra a cobrança de impostos da Coroa Portuguesa, a Inconfidência clamava pela liberdade, inclusive a econômica, ainda tão necessária ainda nos tempos atuais. O nome de nosso Estado refere-se a uma atividade econômica, o que não nos obriga a desenvolver apenas um sistema extrativista. É preciso incentivos em outras cadeias produtivas, além da mineração e da agropecuária.

Temos que superar os tempos coloniais dos Inconfidentes, onde Minas Gerais era dada como uma grande fazenda. É preciso investir no turismo, na indústria tecnológica, na sustentabilidade, na economia solidária e, inevitavelmente, na educação e saúde.

Ainda estamos superando a pandemia da Covid-19 e o Estado, mesmo exigindo bem acima dos 20% de impostos como na época da cobrança do Quinto do Ouro, sufocou os empreendedores com intervenções desestimuladoras para a economia, ao invés de proteger os empregos.

Que os ventos de liberdade nos aprumem, “Ainda Que Tardia”, na referência dos ideais dos Inconfidentes, que se fazem, a cada dia, cada vez mais contemporâneos. Salve Tiradentes!

Vereador Wilsinho da Tabu

Você também acha que os ideais dos Inconfidentes ainda valem para os tempos de hoje?