Câmara de BH define composição das CPIs da BHTrans e Covid-19; veja quem fará parte de cada comissão
A Câmara Municipal de Belo Horizonte definiu, nessa terça-feira (18), a composição das duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), instaladas na casa desde 10 de maio, que irão apurar o uso de recursos por parte da prefeitura da capital no enfrentamento à pandemia e supostas irregularidades na BHTrans, com a prestação do serviço de transporte público coletivo.
A nomeação dos membros de cada CPI, feita pela presidente da casa, Nely Aquino, teve indicações dos líderes de bancadas e blocos parlamentares. Sete vereadores titulares e os respectivos suplentes formam cada CPI. O membro mais velho de cada grupo tem até sexta-feira (21) para convocar a primeira reunião, quando serão eleitos presidente e relator.
Veja como ficaram as composições de cada comissão:
CPI da Covid-19
- Nikolas Ferreira (PRTB)
- Jorge Santos (Republicanos)
- Flávia Borja (Avante)
- Irlan Melo (PSD)
- Professor Juliano Lopes (PTC)
- José Ferreira (PP) e Bruno Miranda (PDT)
Como suplentes foram nomeados, respectivamente:
- Marilda Portela (Cidadania)
- Marcos Crispim (PSC)
- Dr. Célio Frois (Cidadania)
- Helinho da Farmácia (PSD)
- Walter Tosta (PL)
- Pedro Patrus (PT)
- Miltinho CGE (PDT).
O objetivo específico desta CPI é fiscalizar a regularidade das contratações e gastos realizados pela prefeitura durante o período de calamidade pública, “dada a falta de informações precisas e transparentes sobre a destinação dos recursos originados do governo federal e estadual”, informou a casa.
CPI da BHTrans e concessionárias
- Wanderley Porto (Patri)
- Reinaldo Gomes (MDB)
- Gabriel (Patri)
- Professor Claudiney Dulim (Avante)
- Bella Gonçalves (Psol)
- Braulio Lara (Novo)
- Rubão (PP).
Os suplentes são, respectivamente:
- Fernando Luiz (PSD)
- Professora Marli (PP)
- Henrique Braga (PSDB)
- Léo (PSL)
- Macaé Evaristo (PT)
- Fernanda Altoé (Novo)
- Wilsinho da Tabu (PP).
Esta comissão apresenta questionamentos quanto à prestação do serviço de transporte público coletivo de passageiros na capital e “aponta omissão da BHTrans quanto à fiscalização do serviço prestado pelas concessionárias, principalmente durante o contexto pandêmico, abordando fatores que podem impactar diretamente o número de contaminações por Covid-19 em Belo Horizonte, “como redução indevida da frota de veículos, descumprimento de normas de lotação e de horários e ausência de medidas sanitárias, como disponibilização de álcool em gel para os passageiros”.